Parece loucura, mas da noite para o dia três palavrinhas passaram a aparecer em boa parcela dos diálogos sobre negócios: BI, Ciência de Dados e Dashboards 😳 – e neste artigo vamos te contar porque a sua empresa precisa urgentemente se inteirar sobre estes vocábulos e criar dashboards de acompanhamento de resultados.
O subtítulo acima já diz tudo, não é? Seja na hora de conquistar o crush ou para visualizar os números/status que antecedem as suas vendas, trazer à tona informações relevantes é primordial.
Dentre os fatores positivos da pandemia, está o repentino despertar de muitas empresas para a realidade de que dados são sim ativos valiosos para o sucesso de qualquer instituição. Por isso, também como se em um piscar de olhos, os feeds dos sites que divulgam oportunidades de trabalho foram populados por cargos sob os temas “Business Intelligence”, “Business Analytics” e “Cientista de Dados” – e assim foi dada a largada para que profissionais de Marketing imergissem no mundo da programação (e vice e versa).
Dashboard é uma palavra em inglês que significa “Painel de Controle”. Em termos mais simples refere-se a um sistema que compila todos os dados de uma operação departamental e apresenta os resultados de forma gráfica em uma ou mais telas.
Em tempos não tão remotos, era comum profissionais apresentarem os números de desempenho de uma determinada campanha, por exemplo, em apresentações de Power Point que continham gráficos, estes muitas vezes importados do Excel – ei, Millenials, não nos julguem, esse era o auge da nossa época, assim como ter depoimentos no Orkut!
Com o avançar da tecnologia, a estruturação do Vale do Silício (risos) e o boom da computação no mundo, novos softwares, gadgets e plataformas em nuvem foram apresentados às antigas civilizações (😏), e nomes como Power BI, Google Data Studio, Pivot, Power Automate, Google Big Query, Postman, SQL Server (dentre outros) passaram a protagonizar os cenários empresariais. E foi dessa forma que, o que antes era um privilégio de empresas com times de programação e profissionais de Dados, se popularizou – permitindo que dentistas, por exemplo, também pudessem criar seus próprios dashboards, mesmo sem nunca terem feito um.
Tais plataformas, que operam predominantemente em ambiente web, foram criadas e melhoradas – neste último caso as que já existiam – para justamente gerir e modernizar as demandas de “layoutar” e automatizar a rotina de relatórios visuais (ou em outras palavras, os queridinhos dashboards) – de forma prática, com incrementos ainda mais interessantes e tudo isso de forma mais intuitiva (e receberam “aquele empurrãozinho” da enxurrada de vídeos-tutoriais publicados no YouTube).
Os dashboards podem e devem ser utilizados em todo e qualquer processo empresarial: dashboards de marketing, dashboards logísticos, dashboards jurídicos e segue o baile!
Em suma, através das rotinas de engenharia/arquitetura/ciências/layout/automação/gestão/análise de dados, é possível conectar as informações de diversas fontes provedoras de informações, como por exemplo o sistema de gestão integrado da sua empresa, dados das plataformas de mídias, dados de plataformas físicas/logísticas/bolsa de valores/sites jurídicos, etc., e assim prover layouts automatizados que mostrem resultados da operação em tempo real – conforme a busca realizada no “dash“.
Os dashboards, em via de regra geral, possuem filtros que permitem o afunilamento para a obtenção da informação pretendida. Assim sendo, e por exemplo, quando precisamos ver “a quantas andou a entrega de flores do dia das mães do ano passado”, basta selecionarmos o período desejado no filtro de datas do dash e todas as informações dos gráficos presentes serão atualizadas conforme o comando.
As áreas de Business Intelligence (BI) e Business Analytics (BA) se aplicam a todos os departamentos de uma empresa. Assim sendo as formações voltadas para estas áreas podem ser conquistadas por profissionais das mais diversas áreas.
Há profissionais genéricos que se especializam em ciência de dados e que podem atuar em qualquer departamento, contudo, é sempre válido ressaltar que: se um profissional com background em ciências contábeis se especializa em ciência/engenharia/arquitetura de dados, o mesmo se mostrará com mais potencial para atuar com rotinas de BI e BA em um departamento financeiro/contábil, por exemplo – é a junção entre conhecimento e transformação tecnológica.
Programadores e Desenvolvedores de banco de dados também possuem, a grosso modo, esta competência, e embora mais difícil, não é impossível encontrar profissionais deste tipo que optem por atuar com esta rotina de dashes. Entretanto, o mercado atual mundial de programação e ciência/engenharia da computação está fortemente voltado para Desenvolvimento de sistemas e aplicações – o que acaba por ser mais atrativo para a grande maioria dos estudantes e atuantes destas áreas.
Aqui entramos em um ponto infelizmente ainda crítico e enfrentado por muitos profissionais de Business Intelligence e Business Analytics.
Para a saudabilidade e eficácia da rotina de trabalho destes profissionais, a empresa contratante precisa impreterivelmente dispor de:
Projeto de Big Data, Fluxograma de Processamento de Dados e Guias de Padronização que norteiem o profissional e a todos os colaboradores do departamento envolvido;
Ótima conexão de internet – posto que, a maior parte do processo de BI e BA é realizado em plataformas em nuvem;
Concessão de acessos à sistemas de gestão integrado como CRMs, ERPs, planilhas, arquivos e demais plataformas (online ou não) que gerem/ onde seja gerenciados dados;
Transparência e total envolvimento do profissional de BI e BA nas rotinas que geram dados;
Ponto focal de apoio em equipes de T.I e de Desenvolvimento/Programação, uma vez que tanto BI quanto BI executam atividades que estão sob a Governança de Dados e da Tecnologia da Informação.
Contratação de plataformas integradoras (os famosos provedores de ETLs) e de plataformas que permitam a configuração de queries (fórmulas) para o cruzamento de dados – há plataformas com preços acessíveis, muitas vezes, contabilizados por consumo;
Alinhamento de toda a equipe envolvida na nova rotina de dados departamental (todos os colaboradores) e adequação quanto aos novos padrões necessários para a eficácia dos resultados;
Os pontos acima descritos são impreteríveis para o correto desempenho das atividades de um profissional de BI e BA, e diretamente influenciam no desempenho dos dashboards desenvolvidos – e são pontos ainda sensíveis para empresas que não estão preparadas para esta transformação digital. Por isso, não é incomum ver organizações que, precocemente, desistem da implementação da sub-área de Business Intelligence – nem sempre os gestores estão preparados para a rotina, questionamentos e demanda de esforços que um profissional requer (e, acredite, quem mais sai perdendo com isso sem sombra de dúvidas é a instituição).
Estruturar-se para atender o profissional/a equipe/ a prestadora de serviço que criará os dashboards é imprescindível – posto, em especial, que o fluxo de dados que alimenta o painel advém de operações convencionais, como o atendimento telefônico feito na recepção. Por isso, esteja preparado para o impacto positivo que a construção de dashboards trará para a sua empresa – e esperamos que este artigo tenha sido útil para te inteirar sobre o quão detalhado é o caminho até a construção dos dashes 😉.
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