A gestão de produtos vive uma verdadeira transformação em suas áreas de aplicação. O que antes abrangia à estratégia da marca e posicionamento do produto, hoje já apresenta multiníveis de rotinas estratégicas que, a cada dia mais, reforçam-se como poderosos criadores de fã-clubes – e neste artigo explico a metodologia de gestão moderna de produtos, tim-tim por tim-tim. Boa leitura!
Gestão de produtos é uma estratégia que engloba áreas como marketing, administração, vendas, financeiro, desenvolvimento, atendimento ao cliente e logística, em prol do gerenciamento eficiente do portfólio de produtos ou serviços.
Como pilar estratégico, a área de produtos unifica departamentos distintos em uma mesma operação, sendo a responsável por responder através da execução de tarefas efetivas, as seguintes perguntas:
Como já citado, o time de Produtos exerce atuação além do convencional – ou seja, embora muitas vezes representem o departamento de produtos da instituição, suas squads comportam-se como elos eficazes com atuação 360°.
Para que a cultura de gestão de produtos seja aplicada ao dia-a-dia da empresa, 7 pilares precisam ser observados. São estes:
1 – Organização de equipes: formação de Squad
Squad é um time orientado para negócios. Os participantes da squad precisam ser altamente capacitados e ter total independência e responsabilidade sobre suas atividades e foco da empresa. A Squad pode (e deve) ser formada por diversas Categorias de profissionais, assim como devem, por si, ser independente frente às demais Squads da organização.
2 – O cliente ao centro do negócio
A gestão de produto tem como ponto de partida de todo e qualquer processo deste tipo, o cliente. Ou seja, toda a rotina, sem exceção deve ser voltada à necessidade, experiência, atendimento, construção e gestão de comunidade do cliente.
3 – Instinto Ownership de participação
Provavelmente você já tenha escutado bordões de negócios como “ser o dono do problema”, ou então “pensar como o dono da empresa”, e é justamente sobre este sentimento que empodera o colaborador, que o termo Ownership representa. A gestão de produtos eficiente requer profissionais de diversas áreas de atuação, contudo, com uma hard skill em comum: saber resolver problemas. Posto isso, e para que seja possível tal aplicação de conceito, é necessário o planejamento de cargos e atribuições aliado à uma cultura organizacional que garanta a independência dos processos e colaboradores, para expressar ideias, analisar informações, propor ideias/melhorias, resolver conflitos e autogerenciamento com foco em metas.
4 – Questionamento contínuo: a importância dos testes
Testes A/B, análises de usabilidade, compreensão do comportamento do usuário, agrupamento e análise conjunta de dados, com foco em tomada de decisão assertiva, são tarefas triviais que devem ser aplicadas a TODOS procedimentos que tangem gestão de produtos. O questionamento é tido como o tesouro valioso no conceito de Product Management, e os resultados de tal aplicabilidade devem ser medidos e apresentados à Squad para a tomada de decisão.
5 – O papel do executivo frente ao time de gestão de Produtos
Para que a tão falada independência da Squad de produtos seja, de fato, aplicada é necessário que a cultura da alta gestão também se adeque a mudanças. No conceito moderno (e com cases de sucesso como os da Netflix, Nubank, dentre outros) o papel dos executivos tange à visão do todo para compreensão das metas, assim como o papel do C-Level tange a missão de direcionar. A autonomia da operação da Squad deve ser reforçada no contexto completo.
6 – Evitar decisões top-down
A Squad de produtos de uma empresa carece de uma cultura de trabalho que permita que todos os profissionais envolvidos possam questionar e ser ouvidos. Deve, portanto, existir mecanismos de gestão que motivem tal aspecto. O propósito da squad, alinhado ao propósito do negócio, deve ser comprado por todo o time e a compreensão de que profissionais criativos carecem de contextualização apropriada de desafios e razões para alcançar metas, é vital para a eficiente gestão de produtos.
7 – Balancear decisões de curto e longo prazo
O conceito de jornada do produto indica que uma única experiência ruim do cliente coloca em risco toda a operação do produto. Por isso, os PMs precisam estudar, apresentar e acompanhar o impacto que uma ação a curto prazo pode surtir a longo prazo, assim como devem saber valorizar as oportunidades de ganho no curto prazo (otimizações/low hanging fruits).
A pluralidade de atuação da squad de gestão de produtos, sem sombra de dúvidas, carece do suporte tecnológico de um sistema de gestão de produto que suporte com inteligência artificial toda a operação.
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